A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) fez esta
quinta-feira(04/05/2018)o balanço do I Ciclo do Fundo de Financiamento às
Pequenas e Médias Empresas (PME´s), aberto a 4 de Abril último.
De acordo com Ibrahimo Khabir,
Vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, após
o lançamento do Fundo, durante cerca de um mês, a Confederação, através do Gabinete
de Apoio Empresarial, divulgou por via das suas diversas plataformas de
interacção, informações complementares e documentos para submissão dos
projectos a mais de 3200 interessados, tendo na sequência mantido contactos e
interagido com 93 empresários e representantes de PME´s nacionais,prestando
esclarecimentos sobre o funcionamento e auscultando os desafios enfrentados
para o acesso ao Fundo.
Na interacção, por exemplo,
denotou-se que, a questão da obrigatoriedade da certificação das contas, o
regulamento da Lei Cambial na recepção e exportação de capitais, o pagamento do
montante do Due Diligence, o tempo de
processamento dos projectos e o prazo de resposta sobre o projecto, constituíam
os maiores desafios.
Até ao momento, a CTA
recebeu-se 18 projectos de empresas, maioritariamente da indústria e
agricultura,sendo que deste número,5 possuem os critérios de elegibilidade para
serem submetidos à análise do financiamento solicitado, e totalizam USD $28.3
Milhões.
Khabir,diz por outro lado que o prazo previsto para a apreciação e
deliberação, são de aproximadamente 30 dias, para os proponentes destes
projectos serem informados sobre a aprovação.
Entretanto ,Inaete Merali, Presidente
Executivo da Active Capital, explica que o Fundo é aberto, pois não há valor
global específico para financiamento, e foi estabelecido um mínimo de USD
1 Milhão de dólares norte americanos e
um máximo de USD $20 Milhões por cada projecto economicamente viável que seja
proposto por PME´s nacionais, e cujos critérios de elegibilidade sejam satisfeitos.
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